Apólogo
Gênero alegórico que consiste numa narrativa que ilustra uma
lição de sabedoria, utilizando personagens de índole diversa, reais ou
fantásticas, animadas ou inanimadas. Confunde-se facilmente com a fábula,
embora esta se concentre mais em relações que envolvem coisas e animais, e com
a parábola, que se ocupa mais de histórias entre homens e figuras alegóricas
com sentido religioso.
Exemplo
O lápis e papel
Certo dia um lápis começou a suspirar por todos os cantos:
- Que dia chato! Não tenho o que fazer.
- Ei! Por que você não escreve em mim? - disse o papel.
- Eu não você não serve para nada!
- Nada? Você consegue imaginar o mundo sem folha? Então acho
que em grau de importância estamos empatados.
- Pode até ser.
- Credo como você é teimoso. Por que não aceita que somos
iguais.
- Somos iguais sim. Ambos fomos deixados de lado! Agora com
essa tal de internet, as pessoas nem nos usam mais. Ficam horas e horas
teclando, teclando... mal lembram de mim ou de você.
- Pois é, por isso eu disse para você escrever em mim. Me
sinto sozinho também.
- Também me sinto.
- Sabe que eu estive pensando? Eu ainda posso ser utilizado
nas impressões. E você?
- Ah...sirvo pelo menos para anotar recados. Ou nem isso...
Dito isso o lápis quebrou a ponta e o papel continuou em
branco. Um papel sem algo para escrever, não serve para nada! Assim como ter um
lápis e não ter um papel não adianta nada.
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